Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luis Vaz de Camões
Labirintitees
Fabrício, Thales e Luiz
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
RELATO PESSOAL
UM PRESENTE ESPECIAL
Eu tinha apenas 7 anos, era uma menina como todas , cheia de sonhos e de desejos. Lembro-me muito bem , como se fosse hoje, que o meu maior desejo era ter uma cachorrinha, pedia ao meu pai, dia e noite, o tão sonhado presente.
Passado algum tempo, acabei vencendo -o pela persistência, o dia mais esperado chegou.
Saímos nós quatro , meu pai, minha mãe, meu irmãozinho e eu para comprarmos o meu presente. Chegamos a um Pet shop, onde havia mil cachorrinhos lindos. Era tão grande a alegria dentro do meu coração, que mal podia agüentar a felicidade. Eu olhei, olhei, quando já estava para sair, veio uma cachorrinha pretinha correndo em minha direção, com um olhar de sapeca! Não era a mais bela, mas foi a única que me encantou à primeira vista. Então tratei de convencer meu pai de que era a pretinha que eu queria, e , depois de muitas birras, ganhei-a, e ela foi comigo.
É difícil de alguém entender isso, mas aquela cachorra, a Katie, foi a minha maior alegria. Quando eu chorava, ela, como gesto de amizade, lambia as minhas lágrimas . Brincamos muito, passei praticamente a minha infância inteira fazendo travessuras, e ela foi a minha fiel companheira.
Ela se foi...me deixou recentemente, no dia 22 de outubro. O dia mais triste da minha vida!
Posso dizer com certeza que ela foi e sempre será a criatura mais fiel e amiga que já tive.
Escrevi esse texto em homenagem a ela.
Por meio dele, deixo a mensagem de que nunca devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, afinal, não sabemos como será o amanhã. Ame sem medo e ame por inteiro. Não existe a frase “amar demais”. Amor nunca é bastante. Nunca é muito amar e ser amado.
Por:Amanda
Canto VI-Os Lusíadas
Após as festas de despedida, a armada larga de Melinde para prosseguir a viagem até à Índia, levando a bordo um piloto melindano. Entretanto Baco desce ao palácio de Neptuno, a fim de incitar os deuses marinhos contra os portugueses, pois vê-os quase a atingir o império que ele tinha na Índia. Baco é recebido por Neptuno no seu palácio e explica-lhe os motivos da sua vinda.
Por ordem de Neptuno, Tritão vai convocar todos os deuses marinhos para o concílio. Assim que se encontram todos reunidos, Baco profere o seu discurso, apresentando honesta e claramente as razões da sua presença. As lágrimas interrompem-lhe a dado momento as palavras, fazendo com que de imediato todos os deuses se inflamassem tomando o seu partido. Neptuno manda a Eolo recado para que solte os ventos, gerando assim uma tempestade que destrua os portugueses (estâncias 6-37).
Sem nada pressentirem, os portugueses contam histórias para evitarem o sono, entre as quais a dos Doze de Inglaterra (estâncias 43-69). Quando se apercebem da chegada da tempestade, a fúria com que os ventos investem é tal que não lhes dá tempo de amainar as velas, rompendo-as e quebrando os mastros. É tal a fúria dos elementos que nada lhes resiste. As areias no fundo dos mares vêem-se revolvidas, as árvores arrancadas e com as raízes para o céu e os montes derribados. Na armada a situação é caótica. As gentes gritam e vêem perto a perdição, com as naus alagadas e os mastros derribados. Vendo-se perdido, Vasco da Gama pede ajuda à Divina Guarda.
Vénus apercebe-se do perigo em que os portugueses se encontram e, adivinhando que se trata de mais uma acção de Baco, manda as Ninfas amorosas abrandarem as iras dos ventos. Quando a tempestade se acalma (estâncias 70-85), amanhecia e o piloto melindano avista a costa de Calecut. O canto termina com a oração de agradecimento de Vasco da Gama e com uma reflexão do poeta acerca do verdadeiro valor da glória.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Adjetivo
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica
do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.
Ao
analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma
qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um
substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade,
embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer:
homem bondade, moça bondade, pessoa bondade.
Bondade,
portanto, não é adjetivo, mas substantivo.
Formação do Adjetivo
§Simples: quando apresenta um
único radical.
Ex:
Comida Saborosa
§ Composto: quando apresenta mais de um radical.
Ex.: programa sociocultural.
Ex.: programa sociocultural.
§ Primitivo: quando não provém de outra palavra da língua
portuguesa.
Ex.: inimigo leal.
Ex.: inimigo leal.
§ Derivados: quando provém de outra palavra da língua
portuguesa.
Ex.: calça esverdeada.
Ex.: calça esverdeada.
Classificação do Adjetivo
Explicativo: exprime
qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.
Locução Adjetiva
Locução
adjetiva é a
expressão formada de preposição + substantivo (ou advérbio), com valor de
adjetivo.
Noite de chuva (chuvosa)
Atitudes de anjo (angelical)
Pneu de trás (traseiro)
Menina do Brasil (brasileira)
domingo, 4 de novembro de 2012
Qual a diferença entre tornado, ciclone, tufão e furacão?
Há uma razão muito simples para confundir furacões com tufões ou ciclones: no fundo, são todos o mesmo fenômeno natural, porém o nome muda de acordo com o local onde ele se forma.
Se as tempestades ocorrem no oceano Atlântico ou no nordeste do Pacífico, elas recebem o nome de furacão. Caso o mesmo fenômeno seja constatado no noroeste do Pacífico, ele passa a ser considerado um tufão. Se ocorrer no Pacífico Sul ou no Oceano Índico, é chamado de ciclone.
mapa mostra onde se formandoc iclones, furacões (hurricanes) e tufões (typhoons) (Fonte da imagem: NASA)
Já os tornados diferem de todos os outros por se formarem no continente, ou seja, em terra firme, e costumam ser menores que os furacões. Enquanto Sandy tinha 1,5 mil km de diâmetro, os tornados costumam ter de 500 a 600 metros, porém podem ser bem mais destrutivos do que os equivalentes formados em alto-mar.
Como são formados os furacões?
s furacões são as tempestades mais fortes e violentas da Terra. Se por um lado eles são fenômenos naturais curiosos e — diriam alguns — bonitos, eles também causam grande destruição e até mesmo mortes por onde passam. Recentemente, o furacão Sandy chegou à costa leste dos Estados Unidos e deixou milhares de pessoas desabrigadas e sem energia elétrica e até mesmo inundou os túneis do metrô de Nova York
Mas como os furacões se formam?
Os furacões se formam de maneira semelhante às chuvas, ou seja, com a evaporação de uma massa de água aquecida pelo sol. Entretanto, eles diferem no tamanho e na região em que acontecem: o ar quente que forma os furacões vem dos oceanos próximos à Linha do Equador, famosos por suas águas quentes (acima de 27 ºC) e ventos tranquilos.
Assim, o ar aquecido sobe do oceano para o céu, deixando a região próxima à superfície do mar com menos pressão. Isso faz com que o ar frio ao redor daquela área, que possui uma pressão maior, invada o espaço recém-desocupado. Com isso, o ar frio também acaba se aquecendo e, consequentemente, subindo aos céus em movimentos circulares.
À medida que o ar quente sobe, o ar ao seu redor continua ocupando o espaço de baixa pressão. No céu, o ar quente esfria e, junto com a água que ele contém, transforma-se em nuvem. Assim, um sistema completo de nuvens e ar em movimento acaba se formando, sempre alimentado pelo calor do oceano e pela água que evapora da superfície.
Fonte: tecmundo.com.br
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Paráfrase crônica dez para as sete
Dez para as sete da manhã, não era nem dez para as sete, e um rapaz que aparentemente deveria ter um 20 e poucos anos de idade, passa ao meu lado com seu carro rebaixado e ouvindo um funk no ultimo volume, que era para todo mundo que estivesse perto dele saber do seu gosto musical. Então começo a pensar, como uma pessoa dessas consegue estudar, trabalhar ou fazer qualquer outra coisa, se o dia já começa desse jeito? qualquer musica executada em um volume muito alto, já não é o melhor para se colocar nessas horas, mas funk, já é quase inadmissível, se o rapaz gosta de ouvir musica alta, nada contra, ele é livre para fazer e escutar o que quer ( mesmo que todas as letras de funk sejam um lixo ) mas obrigar todas as pessoas que estão ao redor dele ouvir também já é o fim da dinastia.
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